segunda-feira, 1 de abril de 2013

Como um soneto, mas não um.


Quem é você para me julgar? Não somos tão diferentes assim.
Acha que pode dizer o que é mais importante para mim e desmentir o meu amor? Tolo.
Tudo não é mais como  naquele verão em que nos conhecemos, as coisas mudaram.
Mas algumas coisas ainda permanecem as mesmas.

Será que você não percebe? Eu mudei. Mas parece que você mudou mais do que eu.
Se um dia me amou, os dias de hoje estão longe de ser os mesmos do passado.
O tempo nos afastou, suas escolhas, minhas reações. 
Isso não foi planejado, não era para ser assim, será que existe alguma saída?

Não depende só de mim, sim de nós.
O meu medo me prende, o meu jeito estraga tudo.
Acho que não sei mudar.

Sonetos sem métricas, esse é meu poema, minha poesia.
Não me julgue mais, por favor.
A perda já me dói o suficiente, não preciso de mais mágoas e motivos para chorar.

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